Alimentação regista aumentos acentuados.
A inflação tem tido um grande impacto no orçamento familiar e também nos lucros dos comerciantes, que se queixam de uma quebra acentuada nas vendas.
O pacote de medidas de apoio anunciado pelo Governo ainda não convence grande parte dos portugueses.
Em Lisboa, no “Mercadinho da Cristina”, a inflação já bate à porta e teima em não ir embora. Cabe aos comerciantes aguentar alguns custos acrescidos para segurar a clientela.
Difícil para quem vende e para quem compra, que já reduz na quantidade.
Também a Norte, no Mercado de Matosinhos, os efeitos da inflação já pesam nas bancas. Por exemplo, uma dúzia de ovos já aumentou 30 cêntimos e amanhã espera-se um dia ainda mais difícil.
A dificuldade em vender estende-se à banca dos legumes que sofreram aumentos consideráveis. O tomate, por exemplo, nunca esteve tão caro, está agora a 3 euros o quilo.
As medidas anunciadas pelo governo para apoiar as famílias parecem não chegar para quem vende e compra ao dobro do preço.
No peixe, as reclamações continuam, com a pescada a aumentar 3 euros e o polvo perto dos 4.
Primeiro foram os efeitos da pandemia a provocar uma aceleração de preços, depois a guerra na Ucrânia a intensificar a aumento o custo da energia.
Até ao final do ano, a inflação parece não dar tréguas a alguns portugueses, que continuam insatisfeitos com as medidas de apoio.
Créditos: SIC Notícias
TVSH 2022