A Direção-Geral da Saúde (DGS) encurtou o período de isolamento de doentes assintomáticos com Covid-19 de dez para sete dias.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) reduziu para sete dias o tempo de isolamento para casos positivos assintomáticos de Covid-19, anunciou em comunicado. A decisão já foi comunicada ao Ministério da Saúde.
“Esta decisão está alinhada com orientações de outros países e resulta de uma reflexão técnica e ponderada, face ao período de incubação da variante agora predominante, a Ómicron”, esclarece a DGS em comunicado.
A DGS indica ainda que a operacionalização desta decisão técnica “estará concluída o mais brevemente possível, no decurso da próxima semana”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros remeteu para a DGS a decisão sobre uma eventual redução do período de isolamento e vincou que se tratava de uma decisão técnica e não política.
No mesmo dia, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou que a DGS estaria a analisar e a equacionar a redução do período de isolamento.
A Madeira foi a primeira região do país a reduzir o período de isolamento para cinco dias. Para além de Portugal Continental e a ilha da Madeira, os EUA e Espanha já reduziram o tempo de isolamento.
A decisão de reduzir isolamento de dez para sete dias surge numa altura que Portugal regista o terceiro recorde consecutivo no número de infetados, 28.659 casos. Com o número de infetados a disparar de dia para dia, Portugal começa a deparar-se com constrangimentos devido à falta de trabalhadores, incluindo na testagem e na aviação.
No final da primeira semana de janeiro estarão confinados e em isolamento 600 mil portugueses, avançaram os especialistas que costumam fazer as previsões de infeções para o Governo à CNN Portugal.
Recuando à véspera de Natal, foram cancelados mais de dois mil voos em todo o mundo, face à propagação da nova variante do vírus SARS-CoV-2. A Delta precisou que os atrasos se deveram a “um conjunto de problemas”, como o impacto da nova variante, que fez com que alguns trabalhadores tivessem que ficar em isolamento.
Já a United vincou, também em comunicado, que a Ómicron está a ter um “impacto direto” nas tripulações de voo e nos restantes funcionários da empresa.
Também a Lufthansa cancelou 10% dos voos de inverno devido à Ómicron. O CEO da companhia aérea alemã adiantou que estão “a perder passageiros nos mercados domésticos da Alemanha, Suíça, Áustria e Bélgica porque esses países foram os mais atingidos por esta onda pandémica”.
Créditos: ECO
TVSH 2021
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