Movimento lamenta que, num momento de crise, a maioria socialista entregue à presidente de Câmara um cartão de débito com plafond de 2500 euros para despesas de representação
O Movimento António Parada SIM votou hoje contra a proposta apresentada pelo Partido Socialista que visa atribuir à presidente da autarquia, Luísa Salgueiro, um cartão de débito com um plafond de 2500 euros mensais para despesas de representação. “Num momento em que tantas famílias se debatem com dificuldades, até para colocar comida na mesa, a proposta do PS é ofensiva”, salienta o Movimento, que esteve representado na reunião privada da Câmara Municipal pelo vereador Sérgio Meira. “Merece total repúdio esta forma de gastar o dinheiro dos contribuintes”, asseveram ainda os responsáveis do Movimento.
De acordo com a proposta levada a votação, a verba e o cartão destinam-se ao pagamento de despesas de representação do Município por parte da presidente, em deslocações e estadias ou que estejam inerentes à prossecução das suas atribuições. Para o Movimento, “não se compreende como se pode autorizar, sem qualquer tipo de justificativo prévio, o pagamento de despesas nesta ordem de valor”.
Para os responsáveis do Movimento António Parada SIM, “esta forma de fazer política e de usufruto dos dinheiros públicos levanta sérias reservas”.
O Movimento relembra que, “além do salário de autarca, a presidente dispõe ainda, mensalmente, de uma verba que ronda os 2600 euros, entre despesas de representação e um cartão de crédito”, frisando que, “também por isso, não se compreende a necessidade de mais este plafond que, na prática, corresponde a mais de três salários mínimos”.
“Quando muitos matosinhenses até um salário mínimo têm dificuldades em receber, é imoral este tipo de iniciativa política da maioria socialista”, conclui-se.
TVSH 2023