Senhor de Matosinhos volta em grande, com bastante aderência!

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A tradição tem 700 anos e volta, após ter havido interrupção causada pelo covid-19. Muitas pessoas compareceram pelo simples facto de “terem saudades”. Os vendedores tiveram de subir os preços para combater a inflação, mas estão otimistas: “as pessoas vêm cá uma vez por ano e vão entender”.

Multidão invadiu as principais artérias onde decorre a festa, saudosa que estava depois de dois anos de pandemia. Preço das farturas aumentou.

“Voltar ao Senhor de Matosinhos é maravilhoso! Sobretudo com as crianças que gostam de andar em todos os divertimentos”,  explica Ana Pinto, 44 anos. Neste primeiro domingo da romaria, foram milhares aqueles que encheram as ruas de Matosinhos.

Junto aos divertimentos dos mais pequenos, a fila para O Mário das Farturas nem chegava a ter momentos mortos. Sem mãos a medir para os pedidos, Maria Taveira, de Santa Marta de Penaguião, e com o negócio há 39 anos, falou emocionada do que significava estar de volta à festa: “Os dois anos de pandemia foram tão maus, sem trabalho. Vimo-nos aflitos com 14 funcionários. Ao menos agora já consigo aliviar a cabeça”.

Com a subida do preço do óleo “para o triplo” e das restantes matérias-primas, como farinha, a comerciante explicou que houve necessidade “de subir um bocadinho” o preço das farturas. A dúzia “que antes custava oito euros subiu para os 12”, mas ninguém sai do Senhor de Matosinhos sem, pelo menos, provar uma.

Radiante andava também Íris Rocha, 33 anos, acompanhada pelo marido e pela filha, Clara, 15 meses. “O tempo não está grande coisa, então decidimos vir ao Senhor de Matosinhos. A Clarinha está a adorar, porque para ela é tudo giro e novidade”.

E com tanta gente na festa, houve mesmo necessidade da Metro colocar seguranças junto à linha a fim de se evitarem eventuais atropelamentos.

 

 

TVSH 2022

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