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A Câmara Municipal de Matosinhos recusou o primeiro esboço de masterplan apresentado pela Galp para os cerca de 240 hectares da antiga refinaria em Leça da Palmeira.
Apesar de ainda não existir uma proposta formal de planeamento, a autarquia revelou ao ‘Público’ que a visão preliminar apresentada pela energética “não foi acolhida na generalidade”. Ainda assim, o município mantém o diálogo com a Galp, com quem assinou um protocolo, juntamente com a CCDR-N, para o desenvolvimento de uma zona de inovação (innovation district).
O futuro do território continua em aberto, embora já existam princípios orientadores e uma visão estratégica municipal, cuja apresentação pública foi feita no início de julho. A proposta municipal prevê uma forte presença de áreas verdes, a renaturalização de um curso de água e a preservação de alguns elementos industriais, como parte da memória do local. A reconversão poderá incluir um polo tecnológico e universitário, ficando cerca de 80 hectares afetos ao município para este fim, segundo o Plano Diretor Municipal.
Enquanto decorre a segunda fase da demolição, com conclusão prevista para o final de 2026, persiste a incógnita sobre a descontaminação dos solos. A Galp afirma que só após o desmonte total será possível realizar uma caracterização ambiental detalhada, essencial para planear a remediação necessária. A verdadeira dimensão dos impactos ambientais de mais de 50 anos de atividade industrial continua, por isso, por apurar.

Créditos:Executive digest sapo
TVSH
16/07/2025
