Numa semana foram três guardas prisionais agredidos na cadeia de Matosinhos.
O chefe teve que receber tratamento hospitalar, pois teve o ombro lesionado, e está de baixa médica.
No espaço de cinco dias, todas as vitimas precisaram de apoio hospitalar, e três guardas prisionais foram agredidos na cadeia de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos.
A primeira situação ocorreu no passado dia 27 de junho, segundo contou ao Notícias ao Minuto fonte da direção do Sindicato Nacional Corpo Guarda Prisional, quando um recluso agrediu dois guardas.
O detido, com cerca de 30 anos e visivelmente alterado, quando chegou à cadeia foi necessário colocá-lo no quarto de segurança do estabelecimento prisional devido ao seu comportamento. Ao ser encaminhado para lá, agrediu um guarda “com as unhas na cara” e a outro provocou-lhe um entorse no dedo da mão, estando este último ainda de baixa médica. Ambos necessitaram de tratamento hospitalar, segundo dá conta a mesma fonte.
A segunda situação ocorreu na sexta-feira, dia 1 de julho, quando um recluso “na casa dos 30 anos, que trabalha na cozinha” – que já esteve na cadeia de Monsanto por ser considerado violento – “começou por insultar um funcionário da empresa que serve refeições na cadeia”.
O chefe da guarda foi chamado para sanar a situação, tendo o homem sido encaminhado para os serviços clínicos da prisão. “Do nada o recluso agrediu o chefe na cara, deixando-o com as marcas das unhas e envolveu-se em confronto físico”, dá conta o Sindicato.
Este último recluso já agrediu três guardas prisionais desde que está na cadeia de Santa Cruz do Bispo.
Recorde-se que o Sindicato Nacional Corpo Guarda Prisional tem vindo a alertar para a falta de guardas prisionais, e de condições para esta classe, que torna estas situações mais frequentes dada a falta de recursos humanos.
TVSH 2022