O PCP criticou a “opção criminosa” da Galp, de encerrar na refinaria de Matosinhos, Porto, a partir de hoje, responsabilizou o Governo do PS e afirmou recear decisões no futuro sobre o complexo de Sines.
em comunicado, os comunistas sublinham que a paragem da laboração é um “crime contra os interesses nacionais, de destruição do aparelho produtivo e de emprego qualificado, e de aumento da dependência externa do país”.
Os responsáveis são os acionistas da Galp, “cuja única preocupação é o aumento de lucros e a distribuição de chorudos dividendos”, mas também o Governo do PS, que se “lançou na defesa ideológica do encerramento sem qualquer hesitação”, e “as políticas da União Europeia que têm arrasado parte da capacidade produtiva e industrial do país”.
Esta opção de fecho da refinaria, “a não ser travada”, vai levar “novas medidas de destruição da capacidade produtiva nacional, não sendo de excluir uma nova investida, desta vez sobre a última refinaria que restará ao país, a de Sines”.