Uso da notícia como um meio de divulgação de desfechos positivos foi salientado pela psicóloga Joana Ribeiro.
Num dia habitualmente marcado pelas estatísticas e pelos balanços, esta sexta-feira, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, Matosinhos foi palco de debate sobre como fazer mais e melhor no combate a este flagelo. ‘O Papel da Comunicação Social’ serviu de mote para vários painéis, formados por jornalistas e especialistas no acompanhamento deste tipo de casos, entre outras entidades representadas, que discutram o tema, procurando percorrer vários caminhos para um único entendimento: a proteção das vítimas e das suas famílias.
O uso da notícia como um meio de divulgação de desfechos positivos, mostrando às vítimas que há mecanismos de apoio e de denúncia que as podem proteger durante todo o processo, foi salientado pela psicóloga Joana Ribeiro, coordenadora da Estrutura de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e de Género.
Já no que diz respeito à reabilitação de agressores, José Pinto, coordenador do Centro de Atendimento a Vítimas de Violência ‘Primeiro Passo’, destacou que Portugal tem um dos melhores programas europeus para tal, mas encontra dificuldades na falta de meios para chegar a regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos.
O II Fórum Portugal Contra a Violência é uma iniciativa da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.