Monólogo de uma mulher chamada Maria

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Peça no Teatro Municipal de Matosinhos assinalou o Dia Internacional da Mulher

“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, um espetáculo da atriz e encenadora Sara Barros Leitão com a estrutura artística Cassandra, que fundou em 2020, esteve ontem em palco no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery.

O título foi “roubado” pela criadora a um texto das “Novas cartas portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. Partindo de entrevistas e do estudo dos arquivos do primeiro Sindicato de Serviço Doméstico em Portugal e do seu congresso nacional, que reuniu sete mil associadas em 1979, este monólogo conta a história do trabalho doméstico, estruturalmente atribuído à mulher. Pouco contada, (re)conhecida e valorizada, esta é também a história do poder organizativo, reivindicativo e de mudança das mulheres. Em palco, Sara Barros Leitão resgata a voz das mulheres que limpam e cuidam do mundo, produzem, educam e preparam a força de trabalho e põem o mundo a mexer.

“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” foi o primeiro trabalho da estrutura fundada e dirigida por Sara Barros Leitão. Tem cenografia e figurino de Nuno Carinhas, desenho de luz de Cárin Geada e desenho de som de José Prata.

Nascida no Porto, em 1990, Sara Barros Leitão venceu, em 2020, a primeira edição do Prémio Revelação Ageas/Teatro Nacional D. Maria II.

O espetáculo, que encheu a sala principal do Teatro Municipal, assinalou o Dia Internacional da Mulher em Matosinhos.

 

TVSH 2023

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