Ministério Público abre inquérito a influencer que disse mergulhar filha de 3 anos em água fria para acabar com “birras”

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Joana Mascarenhas gerou indignação ao contar que mergulhava a filha em água gelada para a obrigar a parar de chorar. Caso está na Secção Especializada Integrada de Violência Doméstica de Lisboa.

 

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito a Joana Mascarenhas, influencer que, nos últimos dias, gerou polémica nas redes sociais ao contar que mergulhava a filha, de 3 anos, em água gelada como forma de parar com as “birras” da criança.

A notícia foi avançada pelo semanário Expresso, que cita o gabinete de comunicação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O inquérito está agora a cargo da Secção Especializada Integrada de Violência Doméstica de Lisboa.

Em causa estão episódios relatados pela própria mulher que, numa série de publicações nas stories do Instagram, revelou a forma como lida com as “birras” da filha. Num desses momentos, quando a criança estaria a chorar num espaço público com piscina, a mãe terá mergulhado a filha ainda vestida até ao pescoço como forma de a calar. “Aquilo tirou-lhe o foco da birra, porque ficou com frio. Desde então nunca mais fez birras na piscina”.

Num outro incidente, desta vez em casa, Joana Mascarenhas contou que a submergiu na banheira de madrugada quando esta acordou a chorar. “Ela estava com alguns terrores noturnos. Acordava a meio da noite a gritar. (…) Por serem tantos episódios, ganhou uma manha, porque a certa altura já não tinha terrores noturnos, só acordava a fazer birras“, justificou a influencer, acrescentando que molhar o corpo da filha com água fria foi um “super remédio santo”. Concluiu o vídeo com um retórico “quem ganhou?”.

As declarações da mulher acabaram por se tornar virais e geraram indignação nas redes sociais, com dezenas de internautas a criticarem o comportamento da mãe e a acusarem-na de estar a “torturar” e a “traumatizar” a filha de 3 anos. Nos dias que se seguiram, Joana Mascarenhas acabou por apagar as suas contas nas redes sociais.

 

Créditos: Observador

TVSH 2023

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