Maior desafio do Banco de Fomento é responder aos novos fundos

fb-share-icon0

Loading

A nova presidente do Conselho de Administração (não executiva) do Banco Português de Fomento, Celeste Hagatong, elegeu hoje como grande desafio da instituição a resposta aos novos fundos europeus, durante a apresentação dos novos órgãos sociais da instituição.

 

“O novo grande desafio, a curto prazo, do Banco Português de Fomento será, sem dúvida, responder com sucesso e eficiência à estruturação e distribuição de instrumentos financeiros de apoio à economia, nomeadamente os provenientes do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e do InvestEU”, disse hoje Celeste Hagatong, em Matosinhos.

A responsável falava na sessão de apresentação dos novos órgãos sociais do BPF (Ana Carvalho será a presidente executiva), que decorreu hoje na Porto Business School, na qual marcaram presença o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.

Celeste Hagatong referiu que os novos instrumentos de financiamento europeu são “muito exigentes nos seus aspetos regulamentares de conceção e execução, designadamente pelos seus prazos de implementação”.

“O Banco Português de Fomento tem de continuar a identificar e colmatar as falhas que se identificam no mercado financeiro, para poder dar a resposta adequada ao setor empresarial, em complemento com a oferta das instituições financeiras como bancos e fundos”, acrescentou.

Para tal, e a mais curto prazo, Celeste Hagatong lembrou a “transferência para o Banco Português de Fomento da totalidade das atribuições da agência de crédito à exportação”, atualmente em parte desenvolvidas pela COSEC”, considerando-a “uma prioridade”.

Tendo sido “fixado pelo despacho conjunto dos senhores ministros das Finanças [Fernando Medina] e da Economia [António Costa Silva] que estas negociações entre o Banco de Fomento e a COSEC deveriam ter lugar até 31 de dezembro de 2022”, Celeste Hagatong, sugeriu um alargamento do prazo devido à entrada em funções da nova administração.

“Estamos certos de que este prazo será alargado”, afirmou hoje em Matosinhos.

A responsável disse ainda que os seguros de crédito à exportação para países de risco mais elevado, com garantia do Estado, são “uma atividade e um instrumento a promover para o crescimento e dinamização da economia portuguesa”.

Celeste Hagatong adiantou ainda que o BPF irá “rever todos os procedimentos internos”, focando-se na “eficiência com que os apoios por si concedidos ou sob sua gestão chegam ao mercado”.

 

TVSH 2022

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *