2. Onda de calor causa dezenas de mortes súbitas no Canadá
Dezenas de pessoas foram vítimas de morte súbita nos últimos dias na área de Vancouver, um pico de óbitos associado à onda de calor no Canadá, que registou na terça-feira um novo recorde de 49,5 graus.
“Acreditamos que o calor contribuiu para a maioria das mortes”, disse a polícia federal, acrescentando que a maior parte das vítimas eram idosos.
O Canadá e os Estados Unidos estão a sentir recordes históricos de temperatura, uma onda de calor de intensidade extremamente rara, que já causou o encerramento de escolas e de centros de vacinação contra a covid-19.
Os aparelhos de ar condicionado e ventiladores estão a esgotar em praticamente todas as lojas e algumas cidades abriram ‘centros de arrefecimento’ para a população.
3. Também a Europa do Leste registou temperaturas altas
As ondas de calor também estão a abalar países na Europa do Leste que não estão habituados a temperaturas altas.
Na semana passada, Moscovo registou a temperatura mais alta desde 1901, com 34.8 graus. Na Sérvia, as pessoas começaram a aglomerar-se em piscinas e rios para combater o calor, o que causou um aumento de afogamentos.
O calor extremo deve continuar durante grande parte da próxima semana, com a previsão de as temperaturas na Bulgária subirem até 39 graus em algumas cidades, de acordo com o serviço nacional de meteorologia do país.
4. Bangladesh descarta planos de construir dez centrais termoelétricas a carvão
No Bangladesh, o governo descartou os planos de construção de dez novas centrais termoelétricas a carvão. A mudança surge numa altura em que estão a ser feitos esforços para cumprir as metas de emissões estabelecidas no Acordo de Paris, mesmo que países muito maiores que contribuem mais para o aquecimento global hesitem em tomar medidas semelhantes.
Por cá: Alterações climáticas afetam o ciclo de vida do robalo
Um estudo conduzido por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) “permitiu compreender, pela primeira vez”, como o início do ciclo de vida do robalo é influenciado pelas alterações climáticas.
Os resultados da investigação, coordenada por Miguel Pinto, Filipe Martinho e Miguel Pardal, do Marine Research Lab do Centro de Ecologia Funcional (CFE), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, indicam que, com “o aumento da temperatura do mar” e a “variabilidade atmosférica e oceânica, medida pelo índice da Oscilação do Atlântico Norte (NAO, na sigla em inglês)”, os robalos nascem cada vez mais tarde.
TVSH 2021