Desde o início da pandemia 144 das organizações sem fins lucrativos fecharam portas. As instituições mais afetadas foram as que estão ligadas às “artes, cultura, desporto, educação e juventude”
No último ano, 12% das organizações de economia social encerraram, segundo um estudo nacional que alerta ainda que os encerramentos poderão duplicar nos próximos meses, assim como aumentam as dificuldades em pagar salários e manter trabalhadores.
Desde março do ano passado, quando foram registados os primeiros casos de infeção de Covid-19 em Portugal, 12% das organizações sem fins lucrativos tiveram de fechar portas, um problema que afetou mais fortemente as instituições ligadas às “artes, cultura, desporto, educação e juventude”, revela o estudo “Economia Social em Portugal no contexto da Covid-19 — 2.º edição”.
A capacidade das OES para continuar a prestar serviços “diminuiu consideravelmente”, segundo o trabalho realizado por investigadores dos institutos politécnicos de Setúbal e de Portalegre, no qual participaram 944 organizações.
Assim, 12% (114 organizações) deixaram de realizar qualquer atividade e, entre as que se mantiveram no ativo, mais de metade (54%) teve uma “redução drástica ou moderada de atividade”, segundo informação avançada hoje pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
TVSH 2021