Eleito do partido de André Ventura considerou a acusação insultuosa.
O presidente da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira acusou o Chega de falsificar a assinatura do arquieto Siza Vieira num documento sobre alterações à marginal de Leça da Palmeira. O eleito do partido de André Ventura considerou a acusação insultuosa.
O caso aconteceu durante a assembleia de freguesia, esta quinta-feira à noite. Durante uma intervenção, António Serrano (Chega) criticava o atual estado da marginal de Leça da Palmeira, a inexistência de uma ciclovia e a cobertura da zona pedonal em areão. “O próprio arquiteto Siza Vieira esclarece não ter sido a opção para o piso”, afirmou o eleito. “Porque não podem os leceiros ter uma marginal como a de Matosinhos? Leça está esquecida”, concluiu.
Em resposta, o autarca Paulo Ramos de Carvalho (PS) acusou o deputado de falsificação. “Todos os dias ando com a cara limpa. Já o senhor e o seu partido não sei se conseguem fazer o mesmo. Vou deixá-lo sem resposta porque não fui eu que trouxe para aqui um documento falso. Voltou a dizer aqui inverdades no que diz respeito ao senhor arquiteto Siza Vieira. Vou-lhe fazer chegar esse documento para ele saber que a sua assinatura, que não é aquela que o senhor apresentou, foi utilizada para escrever algo que não corresponde à verdade”, afirmou.
António Serrano pediu a palavra para fazer uma questão ao autarca: “O senhor acha que, com a idade e a responsabilidade que tenho, ia apresentar um documento falso? Isso é insultuoso”. O eleito do Chega entregou ainda a Paulo de Carvalho um documento que afirmou ser um pedido feito pelo presidente da estrutura concelhia do Chega, a resposts da secretária de Siza Vieira e uma cópia do documento do arquiteto. “Farei chegar isto ao senhor arquiteto”, retorquiu o presidente da união de freguesias.
Ainda durante este momento da assembleia de freguesia, Ricardo Santos (CDU) afirmou que o caso não pode passar incólume. “Partindo do princípio do que o senhor presidente disse, estamos perante um suposto possível crime e a assembleia não pode passar por cima do que se passou aqui agora”.
Créditos: CM
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