Empresa contratou holandesa MVRDV para desenhar projeto. Nível de contaminação permanece desconhecido.
O pedido de demolição foi dado pela parte da Galp, á câmara de Matosinhos com o objetivo de demolir a refinaria de Leça da Palmeira. Já foram chamados os arquitetos para desenhar o “Innovation District”: serão da holandesa MVRDV. Já há materiais para dar início ao projeto, mas o nível de contaminação dos terrenos onde a Petrogal está instalada há 50 anos permanece desconhecido. A Galp e a autarquia mantêm se em silêncio, mas contam ter novidades em breve.
O pedido de demolição, submetido à Autarquia no início de maio, faz parte do processo de tramitação para avançar com o “desmantelamento progressivo” do complexo petroquímico – cuja conclusão se prevê para meados de 2025 -, e está a ser alvo de consulta por várias entidades: Agência Portuguesa do Ambiente, Direção dos Faróis, Direção-Geral de Energia e Geologia, Defesa Nacional e Quartel General da Região Militar do Norte.
Masterplan num ano
A holandesa será a líder de uma equipa formada por seis empresas e tem agora um ano para reunir com as entidades que assinaram o protocolo – Autarquia, Galp, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Universidade do Porto -, e desenhar o “masterplan”.
O objetivo, afirma Andy Brown, CEO da Galp, é “criar um distrito de inovação de classe mundial, focado em energia sustentável e em tecnologias avançadas”
O investimento será “na ordem dos milhares de milhões de euros”, disse Ana Lehman, antiga secretária de Estado da Indústria e líder do grupo de trabalho para desenvolver o projeto, ao “Expresso”. “Os benefícios são muito maiores do que se possa imaginar”, acrescentou.
TVSH 2022